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Justiça
Funcionários públicos e vereadores são suspeitos de ligação com o PCC para fraudar licitações
Participam da operação 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.
16/04/2024 12:52
Por:
Fonte: O Beradeiro
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Militar (PM) deflagraram nesta terça-feira (16) a operação Muditia, que investiga um grupo suspeito de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) envolvido de fraudar licitações. A operação é um desdobramento da investigação que mira empresas que administram contratos de prestação de serviço no estado de São Paulo.

De acordo com o MP, as equipes cumpriram 42 mandatos de busca e apreensão e 15 de prisões temporárias. As ordens judiciais incluem prisão cautelar de agentes públicos, três deles vereadores de cidades do Alto Tietê e litoral. Os mandatos foram expedidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos.Segundo os investigadores, empresas ligadas ao PCC atuavam de maneira fraudulenta para vencer licitações de prestação de serviço em prefeituras e câmaras municipais de São Paulo. Mais de 15 cidades do estado estão sob investigação do MP, incluindo a capital, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e municípios do litoral e região metropolitana.

“Também há indicativos da corrupção sistemática de agentes públicos e políticos (secretários, procuradores, presidentes de Câmara de Vereadores, pregoeiros) e diversos outros delitos – como fraudes documentais e lavagem de dinheiro. As empresas do grupo têm contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Alguns deles atendiam a interesse do PCC, que tinha influência na escolha dos ganhadores de licitações e reparte os valores ilicitamente auferidos”, diz a nota do MP. Participam da operação 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.

 

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